quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Ano da Fé (2012 - 2013)

          Foi iniciado no dia 11 de Outubro, pelo Papa Bento XVI, o Ano da Fé (2012 - 2013).

“O Ano da fé que estamos inaugurando hoje está ligado coerentemente com todo o caminho da Igreja ao longo dos últimos 50 anos: desde o Concílio, passando pelo Magistério do Servo de Deus Paulo VI, que proclamou um "Ano da Fé", em 1967, até chegar ao o Grande Jubileu do ano 2000, com o qual o Bem-Aventurado João Paulo II propôs novamente a toda a humanidade Jesus Cristo como único Salvador, ontem, hoje e sempre”, recordou Bento XVI na homilia da Missa.

Mais informações no site a seguir.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Santos de calça jeans


          Precisamos de Santos sem véu  ou batina. Precisamos de Santos de calças jeans e tênis. Precisamos de Santos que vão ao cinema, ouvem música e passeiam com os amigos. Precisamos de Santos que coloquem Deus em primeiro lugar, mas que se "lascam" na faculdade. Precisamos de Santos que tenham tempo todo dia para rezar e que saibam namorar na pureza e castidade, ou que consagrem sua castidade. Precisamos de Santos modernos, santos do século XXI, com uma espiritualidade inserida em nosso tempo.  Precisamos de Santos comprometidos com os pobres e as necessárias mudanças sociais.  Precisamos de Santos que vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no mundo.  Precisamos de Santos que bebam coca-cola e comam hot dog, que usem jeans, que sejam internautas, que escutem disc man.  Precisamos de Santos que amem apaixonadamente a Eucaristia e que não tenham vergonha de tomar um refri ou comer uma pizza no fim-de-semana com os amigos.  Precisamos de Santos que gostem de cinema, de teatro, de música, de dança, de esporte.  Precisamos de Santos sociáveis, abertos, normais, amigos, alegres, companheiros.  Precisamos de Santos que estejam no mundo; e saibam saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não sejam mundanos".
                                                                            Papa João Paulo II

domingo, 4 de novembro de 2012

Oração: Pe Pio á Jesus



“Jesus, Que nada me separe de Ti, nem a vida, nem a morte. Seguindo-Te em vida, ligado a Ti com todo amor, seja-me concedido expirar contigo no Calvário, para subir contigo à glória eterna; Seguirei contigo nas tribulações e nas perseguições, para ser um dia digno de amar-Te na revelada glória do Céu; para cantar-Te um hino de agradecimento por todo o Teu sofrimento por mim. Jesus, Que eu também enfrente como Tu, com serena paz e tranqüilidade, todas as penas e trabalhos que possa encontrar nesta terra; uno tudo a Teus méritos, às Tuas penas, às Tuas expiações, às Tuas lágrimas a fim de que colabore contigo para a minha salvação e para fugir de todo o pecado – causa que Te fez suar sangue e Te reduziu à morte. Destrói em mim tudo o que não seja do Teu agrado. Com o fogo de Tua santa caridade, escreve em meu coração todas as Tuas dores. Aperta-me fortemente a Ti, de maneira tão estreita e tão suave, que eu jamais Te abandone nas Tuas dores. Amém!” 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Querer ser o último sendo o primeiro


Como compreender esta palavra do Senhor que está em Mc 9, 29-36. Talvez a falta de entendimento nos leve a compreender de forma deturpada o contexto expresso por Jesus aos seus discípulos. A vontade do Senhor deve ser na nossa vida o ato primordial, que nos conduz ao reconhecimento de nossa humildade perante as nossas vontades, fruto da humanidade que habita em nós.
O Senhor nos mostra a realidade de se colocar numa atitude de reconhecimento, de que quando o nosso egoísmo sobressair, devemos curvar a nossa humanidade para que a sua divindade vença a fraqueza que nos conduz a querer ser o primeiro. É necessário que eu diminua para que ele cresça.
Ser o último é dizer a Deus que nada na vida tem mais sentido do que a Sua vontade em nós. É perceber que o meu egoísmo me torna o centro das atenções e que é preciso ser o último para que Aquele que deve ser o primeiro seja Tudo em todos.
Devo ser o primeiro, mas a reconhecer que devo ser o último. E é no final de tudo que enxergamos os frutos da nossa obediência a Palavra de Deus. É Jesus o modelo essencial de atitude e obediência, e foi exatamente o Senhor que mostrou a toda humanidade, com seu gesto de amor sendo o primeiro a amar e servir, para que por último a humanidade enxergasse o seu testemunho, frutos de sua doação.
Jesus mostra que as nossas atitudes deverão ser em favor dos outros e não em benefício próprio à custa do outros. Quem bem serve aos irmãos, se torna grande e torna os outros grandes também.
Como nos diz São Pio da Pietrelcina: "O verdadeiro servo de Deus é aquele que usa a caridade para com seu próximo, que está decidido a fazer a vontade de Deus a todo custo, que vive em profunda humildade e simplicidade".
Sem. Fábio Calisto 



domingo, 21 de outubro de 2012


Como um jovem poderá ter vida pura (SL 119,9)?


Quando nos referimos ao Sexto Mandamento, não pecar contra a castidade, há uma tendência, equivocada, de reduzir a castidade à prática sexual. Ora, a sexualidade, dentro do matrimônio, vivida no amor, entre um homem e uma mulher, é dom de Deus (GN 2, 24). Portanto, não é impura. Ser casto é, antes de tudo, ser puro.
            Assim sendo, há muitos que têm uma vida sexual ativa e são castos – casais devidamente casados que buscam viver a santidade do Matrimônio – e muitos que, embora solteiros, não o são, pois em seu coração só há maldade. “Bem aventurados os puros de coração porque verão a Deus” (MT 5,8).
            Todavia, se, por um lado, a castidade não se reduz à vida sexual, por outro, esta constitui um elemento importante da pureza interior.
            Vivemos em uma sociedade erotizada. Os meios de comunicação têm sido um incentivo à precoce iniciação sexual. Não raro, nossas crianças são vestidas, por seus pais, como meretrizes. Tudo tem seu tempo. Não se pode queimar etapas. Que as crianças vivam como crianças e que os jovens entendam que sexo é apenas um aspecto da vida humana e não aquilo que a orienta plenamente.
            Essa conjuntura tem levado os jovens ao sexo pelo sexo. A outra pessoa é só um objeto do seu prazer. E pior, um objeto descartável: usa-se e joga-se fora. É como um produto na prateleira do supermercado: você paga por ele e faz o que quiser.
            Confrontando com a palavra de Deus, isso é uma aberração. O ser humano não é coisa, “é imagem e semelhança de Deus” (GN 1, 26). Qualquer ação que negue essa verdade é impura.
            E como os jovens podem fugir desse paradigma? Desvendando a Palavra de Deus, ensina-nos o salmista (SL 119,9).
            A Palavra de Deus transforma os corações, dá uma boa consciência; ilumina os que estão nas trevas e levanta os caídos. Que Os Jovens redescubram a alegria de celebrar Deus de coração reto (SL 119,7)!
            O Sexo, quando vivido, dentro do Santo Matrimônio, como sinal de comunhão, de entrega total ao outro, cujo outro você quer fazer feliz e não apenas procurar a própria felicidade, é um caminho de salvação. Mas, quando faz do outro apenas um objeto de prazer, é um caminho certo de impureza e perdição.
            Que Deus os ajude a perseverar na escuta e vivência da Palavra de Deus, para que sejam todos santos, realidade para a qual Deus os chamou desde toda a eternidade.
                                                                     Sem. Roberto Domingos 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Oração



Oração de São Bento
A Cruz Sagrada seja a minha luz,
Não seja o dragão o meu guia.
Retira-te Satanás,
Nunca me aconselhes coisas vãs.
É mal o que tu me ofereces,
Bebe tu mesmo os teus venenos.

Salmos


Salmos (91:1-16)
Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.
Direi do SENHOR: Ele é o meu Deus, o meu refúgio, a minha fortaleza, e nele confiarei.
Porque ele te livrará do laço do passarinheiro, e da peste perniciosa.
Ele te cobrirá com as suas penas, e debaixo das suas asas te confiarás; a sua verdade será o teu escudo e broquel.
Não terás medo do terror de noite nem da seta que voa de dia,
Nem da peste que anda na escuridão, nem da mortandade que assola ao meio-dia.
Mil cairão ao teu lado, e dez mil à tua direita, mas não chegará a ti.
Somente com os teus olhos contemplarás, e verás a recompensa dos ímpios.
Porque tu, ó SENHOR, és o meu refúgio. No Altíssimo fizeste a tua habitação.
Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua tenda.
Porque aos seus anjos dará ordem a teu respeito, para te guardarem em todos os teus caminhos.
Eles te sustentarão nas suas mãos, para que não tropeces com o teu pé em pedra.
Pisarás o leão e a cobra; calcarás aos pés o filho do leão e a serpente.
Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome.
Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei.
Fartá-lo-ei com longevidade de dias, e lhe mostrarei a minha salvação.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

A Nossa Reliogiosidade

Existe sempre, em cada um de nós, uma religiosidade, mesmo
em quem se considera ateu. É uma questão civilizacional, que
se desvenda em aspectos tão prosaicos como acordamos todos
os dias com a certeza de que vamos encontrar o mundo igual ao
que deixámos no dia anterior. Apesar de nada nos garantir que
assim seja, senão a crença, uma palavra em tudo semelhante à palavra fé.

José Luís Peixoto, in ´Diário de Notícias (2003)'